Mamãe, você já ouviu falar em pré-eclâmpsia? É um distúrbio que chega a afetar 5% das gestantes, e é caracterizado pelo aumento da pressão arterial e presença de proteína na urina, chamada de proteinúria. Existem diferentes fontes de quais são as causas!
No blog de hoje, a Auxílio Maternidade Oficial (AMO), vai falar mais sobre esse assunto e dar dicas de como tratar e evitar que esse problema não coloque sua vida e a do seu bebê em risco.
Esse distúrbio acomete geralmente as mulheres no último trimestre de gestação. A pré-eclâmpsia pode ser assintomática, ou seja, você pode não perceber os sintomas em casos mais raros. Os casos mais comuns, por outro lado, apresentam o aumento da pressão arterial, inchaço nos pés e nas mãos, aumento do peso do corpo exagerado e perda de proteína pela urina.
Segundo alguns especialistas, a gravidez pressupõe o crescimento de um ser geneticamente diferente dentro do útero da mulher, uma vez que herdou metade dos genes do pai. Ela não rejeita esse corpo estranho porque desenvolve mecanismos imunológicos para proteger o feto, porém em alguns casos, ele libera proteínas na circulação materna que provocam uma resposta imunológica da gestante. Essa resposta agride as paredes dos vasos sanguíneos, causando vasoconstrição e aumento da pressão arterial.
As causas dessas enfermidades ainda não foram bem estabelecidas. O que se sabe é que estão associadas à hipertensão arterial, que pode ser crônica ou específica da gravidez. Ainda, é importante destacar que a pré-eclâmpsia pode evoluir para a eclâmpsia, uma forma grave da doença, que põe em risco a vida da mãe e do feto.
E como identificar esse distúrbio? Vamos oferecer esse auxílio para vocês mamães, a importância de identificar precocemente e seu tratamento. O diagnóstico de eclâmpsia é estabelecido com base nos níveis elevados da pressão arterial, na história clínica, nos sintomas da paciente e nos resultados de exames laboratoriais de sangue e de urina solicitados por um especialista médico.
Os fatores de risco podem ser: diabetes, lúpus, obesidade, hipertensão arterial sistêmica crônica, primeira gestação, histórico familiar ou pessoal das doenças supracitadas, gestação gemelar e gravidez depois dos 35 anos e antes dos 18 anos.
O tratamento e a prevenção para o controlar que pré-eclâmpsia evolua para eclâmpsia é o acompanhamento pré-natal criterioso e sistemático da gestação. É importante que pacientes com pré-eclâmpsia façam repouso, meçam com frequência a pressão arterial e adotem uma dieta com pouco sal.
Medicamentos anti-hipertensivos e anticonvulsivantes são indicados por especialistas para o controle dos quadros de eclâmpsia mais graves, que podem exigir a antecipação do parto. A doença regride espontaneamente com a retirada da placenta.
As recomendações e os benefícios mais efetivos feitos pelos médicos são:
- Ir ao ginecologista antes de engravidar para avaliação clínica e início da administração de ácido fólico;
- Fazer exercícios físicos compatíveis com a fase da gestação e suas condições orgânicas no momento;
- Comparecer a todas as consultas previstas no pré-natal e siga rigorosamente as recomendações médicas durante a gestação;
- Reduzir a quantidade de sal nas refeições, não fume e suspenda a ingestão de álcool durante a gravidez.
Por fim, lembrem-se que a hipertensão é uma doença insidiosa, que pode ser assintomática. Qualquer descuido e a ausência de sintomas podem fazer com que uma forma leve de pré-eclâmpsia evolua com complicações. Cuidem-se e previnam-se mamães!
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Fonte: https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/eclampsia-e-pre-eclampsia/